quinta-feira, 29 de março de 2012

Estranho Sabor de Amizade


Estranha vontade brota-me do peito
Ardendo em brasa mal acabada
Saltando na forma de sentimento que no peito se aninha
Nasce em mim mais pura vontade
De em vastidões áridas colher maldades
Só para a em seu lugar plantar virtudes e bondades.

Eis aqui então num mundo preto por branco
Onde o homem come barro e vê mel na boca de seu semelhante
Tamanha cor brilhante que até o branco sente inveja ofuscante
Cercado de sol, calor e cheiro oníricos.
Coroado com botões de rosas cintilantes
Seus lábios num sorriso atordoante
Acompanhados de um abraço extasiante.

Você em mim como eu em você
Longe das malicias viventes em cada ser
Andamos juntos ainda que distantes
Protegidos por um sorriso protetor
Que não se vê nos lábios de um amante.

Um sorriso zeloso que nosso amor manteve como brasa
Por toda a vida e além das fábulas
Uma Amizade revigorante
Que lembro a mim, todo instante.